Não use popup, é um saco!
sábado, 22 de dezembro de 2007
sábado, 20 de outubro de 2007
Tropa de Elite
Hoje eu estava voltando de Teresópolis, as 22h30 aproximadamente, pela Linha Vermelha, quando algo realmente muito curioso me acontece.
Enquanto o carro está andando, bem rapido, eu fico olhando para o lado "admirando" a "bela" paisagem no entorno da pista. Em um certo ponto eu observo o início de um batalhão de polícia, vejo uma placa e leio escrito: "22º Batalhão de Polícia Militar". Até aí tudo bem, mas meus olhos foram seguindo o caminho natural que o carro estava fazendo, e ao fim do batalhão eu olho um outdoor escrito com letras garrafais "ELES PODEM BATER, VOCÊ NÃO."
Fiquei doido quando li isso... ainda mais que quando começou o batalhão eu já esperava ver o brasão da faca na caveira, e no final eu leio isso! caramba! Isso é uma amostra de publicidade que está onde não devia!
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A direita prostituida?
É gente, quem nao fala de partidos políticos de esquerda que quando chegaram ao poder se tronaram de centro, ou até mesmo tenderam para a direita? Me parece que a sedução do poder(poder pode ser traduzido como dinheiro) faz as pessoas esquecerem seus ideais e adotarem novos ideias para satisfazer seus bolsos. Não é nada incomum você ver um político de esquerda prometendo algo e não cumprindo ("prometeu, prometeu, prometeu e não cumpriu. Entao eu fuzilei, vai pra puta que pariu." - Gabriel Pensador), e mais não raro ainda é ver alguém de direita prometendo algo e não cumprindo.
Mas o que eu realmente queria falar é sobre uma faixa de um vereador do PSDB que vi na rua. A faixa dizia algo assim: "O Caio Martins é do povo de Niterói. Pela municipalização do Caio Martins!". Será que isso quer dizer mesmo o que eu entendi? Municipalização quer dizer que a prefeitura quer adquirir o complexo esportivo do Caio Martins, a prefeitura representa o estado, então esse político (me desculpem, mas eu não lembro o nome dele) quer a estatização do complexo? Estatização não era coisa de comunista? Cadê a tal política neoliberal? O que mais me chamou a atenção foi o PSDB fazer isso, eu juro que acho que isso é o fim dos tempos, depois das telefônicas, da vale etc, eles querem estatizar coisa?
Fico pensando se essa não é uma forma de tentar voltar ao poder, afinal, o PT e outros e esquerda ganharam muito status nos ultimos anos. Isso pode ser uma forma de voltar ao imaginário do povo, mas com uma imagem de bom partido, partido que quer o melhor pra gente, que quer o melhor para o povo niteroiense, por isso quer estatizar o Caio Martins.
É, política, concluam por vocês mesmos.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Prazer, eu sou Diego.
Quer me conhecer? Olha aí em baixo.
(não couberam todos os icones na tela do blog, para acessar tudo clique aqui)
Hoje eu estava rodando foruns por aí até que me deparei com algo semelhante com aquilo ali em cima. Não hesitei, fui na hora ao site http://www.publicons.de/ e praticamente criei um resumo de quem sou eu.
Faz tempo que somos o que consumimos e faz tempo que mostramos quem somos através do que consumimos. Afinal, não é qualquer um que tem um porsche, um bmw. Mas o que chamou mais a minha atenção pra isso aí foi a incrivel necessidade criada no individuo de se resumir em um conjunto de imagens de marcas. Eu não consigo entender como uma pessoa pode se dar ao trabalho de desenvolver um sistema para você clicar em 50 marcas e ele criar uma imagem com tudo aquilo. Como uma pessoa pode criar centenas de icones de marcas e icones de todo tipo, existe mesmo paciencia pra criar tudo isso? E ainda mais, como é possível uma pessoa acessar esse site para criar o resumo dela mesma através de marcas (meu acesso foi num carater totalmente voltado a pesquisa e critica :] )?
Bom, coisas do mundo moderno, coisas do capitalismo, coisas do individuo, coisas do controle, coisas do consumismo, coisas do espetaculo, coisas da informaçao e coisas da publicidade.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
não consigo mais ver MTV
Não tenho mais muito costume de ver MTV, eu assistia esse canal na época dos video-clipes, mas essa nova fase reality show não me agrada muito, apesar de alguns programas me chamarem atenção.
No ultimo domingo eu estava vendo Pimp My Ride Brasil para ver os resultados dos carros e achei que o programa não merecia levar o nome de Pimp My Ride, pois está muito aquém do original. No inicio, o gigante irlandês tem que escolher entre 3 carros o "melhor" para ser "pimpado". Engraçado que entre esses 3 carros, sempre tem uma lixeira, parece que a pessoa comprou o carro no ferro-velho e foi empurando até o lugar da decisão só pra ganhar um carro tunado tendo gasto só 200 reais pra comprar aquela pilha de metal enferrujado. Outra coisa que não me agradou nem um pouco foi a empolgação do apresentador e a maneira dele falar, isso afasta qualquer pessoa da TV, não sei, vai ver que é a real intenção da MTV, que gosta sempre de inventar, sabe-se lá né?
Mas o que realmente me deu nos nervos foi o sotaque paulista dominante. Eu sei que São Paulo é o lar do trabalho, que a maior parte dos trabalhos e do dinheiro brasileiro está lá e que a cultura de lá tem sido dominante... Mas, desculpem, não dá pra ver 2h de TV com sotaque paulista, ou gaucho, ou pernambucano. Nesse ponto eu estou com a rede globo, que faz o máximo para não colocar sotaques em seus programas.
O resultado foi que em 1h eu fui ver o canal Futura (que particularmente foi muito mais interessante e educativo). Será que os meios de comunicação nacionais podem ter um regionalismo tão sorte assim? Ou ele deve prezar por, ao menos, variar esse regionalismo
entre rj, rs, sp, pe, ba etc? Será que fazer um canal com sotaque paulista vai atrair o resto do Brasil para ver esse canal durante muito tempo ou vai acabar irritando as pessoas com aqueles "ô meu", "balada" etc o tempo inteiro?
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Viajar
Não existe nada melhor. É impossível explicar o que acontece quando se viaja, é uma sensação de completude, de felicidade, de amor, de expressão. Vejo toda e qualquer viagem como uma experiência antropológica única, sempre observando e às vezes analisando os costumes, as culturas, as pessoas, tudo que me cerca naquele mundo privado estranho à mim.
Ainda é muito recente a maior viagem que já fiz até hoje, mas mesma já tendo passado quase que 3 anos disso, parece que foi ontem. Passei 1 mês entre Argentina e Chile, conheci bolivianos, colombianos, paraguaios, franceses e até brasileiros. Todos ótimas pessoas, que me ensinaram muito, mesmo sem querer. Me ensinaram que a vida deve ser vivida agora, que devemos encontrar as pessoas e não devemos perder tempo com elas, afinal um dia podemos nos afastar, e nao adianta dizer que a internet existe, que as distâncias são encurtadas, porque elas não são, 10mil kilometros vão ser sempre 10mil kilometros, nada substitui as relações interpessoais.
Sempre que vejo um programa na TV eu tenho vontade de sair, de viver. Ainda agora eu estava vendo um programa de surf e uma vontade me dominou, vontade de pegar uma prancha, aprender a surfar e viajar o mundo fazendo isso, conhecendo grandes amigos e levando quem sabe alguns que já tenho. Em um outro dia vi Jô Soares, entrevistando o Ventania (que por sinal o Jô em alguns momentos foi um babaca), e não consigo nem expressar a vontade que me deu de virar maluco de br também, de pegar meus artesanatos e sair vendendo isso, pegando carona, e conhecendo cada vilarejozinho desse mundo.
Sempre que me pego pensando sobre essas coisas de viajar, penso que ainda me falta conhecer muita coisa: chapada diamantina, bariloche, tierra del fuego, salta, machu pichu, estrada real, ilha do mel, ilha grande, trindade, paraty, sao tomé das letras, arica, ilha de pascoa, cuzco, barcelona, paris, quebec, california, stonehenge, irlanda, hiroshima, nagazaki, shangai, china, japão, narabeen, quissamã, aldeia velha, atacama, amazonia, pantanal, chapada dos veadeiros, lençois maranhenses, glaciar perito moreno, antartida, peninsula valdez, maromba, guarda do embau, dedo de deus, petropolis a teresopolis, pico da bandeira, agulhas negras, santa cruz de la sierra, havana, moscou, ruanda, etiopia, africa do sul, egito, roma, muralhas da china, bonito, torres, sununga, arraial e tantos outros lugares.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Palavra de Ordem
Hoje, estava eu acessando um portal de noticias que acesso todos os dias até que me deparei com uma noticia de moda, falando sobre franjas, que me chamou a atenção. Entrei na noticia completa e comecei a ler sobre as franjas:
"Um rosto mais comprido exige uma franja mais curta."
"Franjas retas e lisas devem sempre estar em ordem e escovadas."
"Um rosto redondo pede uma franja de tal tipo."
Tá certo que temos alguns muitos padrões estéticos em nossa sociedade, ou em qualquer sociedade. Não adianta falar que "vivemos em uma sociedade ocidental americanizada, onde tudo é feito através de aparências", pq até em uma tribo indígena existem alguns padrões estéticos que são seguidos, afinal, o pajé usa um cocar maior que o de todos, os guerreiros têm que se pintar de uma forma para mostrar que vão caçar ou estão em guerra, ou até mesmo nas festas tribais, não é adequado ir com uma certa pintura. E para falar de cabelos, todos os índios (olhemos só os indios sul-americanos do território brasileiro) têm o mesmo corte.
Mas voltando ao tema principal do post, acho engraçado como os meios de comunicação de moda ditam como devemos nos vestir, como devemos cortar o cabelo, como devemos nos portar, e sempre com as mesmas palavras de ordem: deve, exige, pede etc.
tags: moda critica
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
O Início
Fazia tempo que pensava em criar um blog. Após anos de vivencia em fotolog, flickr, orkut, via6, msn, gmail, resolvi me tornar um hard user de internet de verdade, agora com meu próprio blog.
Esse blog não tem o intuito de falar dos meus dias, não tem o intuito de mostrar o que eu faço, e sim o que eu penso, o que eu reflito, ou apenas o que eu acho que penso e reflito. Não vou ser imparcial, vou mostrar meus pontos de vista sobre a sociedade, sobre comunicação, sobre publicidade, sobre internet e sobre dominação, vou tentar ser o mais crítico possível e quem sabe até citar alguns autores que eu aprendi a gostar.